O que fazer após um AVC: o contributo da reabilitação cognitiva
Os números indicam que os problemas vasculares são frequentes nos adultos, sendo o acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte em todo o mundo, e que 53,4% dos pacientes que sobrevivem ao AVC apresentam défices cognitivos. A patologia vascular cerebral faz referência a qualquer alteração do funcionamento cerebral devido a alguma condição patológica dos vasos sanguíneos segundo os autores Ardila e Rosselli (2007) que referem também que os AVC interferem significativamente com o metabolismo celular, causando a morte celular na região afetada devido à privação de oxigénio, dando lugar a um dano irreversível.
O compromisso neuropsicológico que pode existir na sequência de um AVC é grande, assim que o encaminhamento para uma profissional da área é crucial. Por conseguinte, mediante o acompanhamento por um neuropsicólogo é possível determinar o perfil neuropsicológico e definir as áreas a trabalhar com vista à recuperação das capacidades funcionais do paciente.
Assim, a reabilitação cognitiva constitui o tratamento oferecido pelo neuropsicólogo ao utente que sofreu um AVC e permite melhorar significativamente as sequelas cognitivas e emocionais deixadas pela doença e estender essa melhoria a todos os contextos nos quais o paciente se encontra inserido.
Segundo o autor Zhao e colaboradores (2021) a reabilitação cognitiva inclui intervenções que podem ser compensatórias, educacionais e restauradoras. As intervenções compensatórias implicam a adaptação ao ambiente externo e visam melhorar a capacidade do paciente para utilizar ajudas e ferramentas para ultrapassar os défices. As intervenções educacionais permitem ao paciente e à sua família compreender o que é o AVC e as sequelas que este pode deixar e como lidar com a situação. As intervenções restauradoras estão relacionadas diretamente com o restauro da função cognitiva perdida, incluindo intervenções dirigidas a uma função/domínio cognitivo específico e intervenções para os défices cognitivos generalizados.
Estas intervenções serão holísticas e estarão focadas na otimização das funções que foram lesadas, com vista à melhoria da qualidade de vida tanto dos pacientes como da sua família.
Dra. Daniela Marques, Cédula Profissional nr. 26221
O compromisso neuropsicológico que pode existir na sequência de um AVC é grande, assim que o encaminhamento para uma profissional da área é crucial. Por conseguinte, mediante o acompanhamento por um neuropsicólogo é possível determinar o perfil neuropsicológico e definir as áreas a trabalhar com vista à recuperação das capacidades funcionais do paciente.
Assim, a reabilitação cognitiva constitui o tratamento oferecido pelo neuropsicólogo ao utente que sofreu um AVC e permite melhorar significativamente as sequelas cognitivas e emocionais deixadas pela doença e estender essa melhoria a todos os contextos nos quais o paciente se encontra inserido.
Segundo o autor Zhao e colaboradores (2021) a reabilitação cognitiva inclui intervenções que podem ser compensatórias, educacionais e restauradoras. As intervenções compensatórias implicam a adaptação ao ambiente externo e visam melhorar a capacidade do paciente para utilizar ajudas e ferramentas para ultrapassar os défices. As intervenções educacionais permitem ao paciente e à sua família compreender o que é o AVC e as sequelas que este pode deixar e como lidar com a situação. As intervenções restauradoras estão relacionadas diretamente com o restauro da função cognitiva perdida, incluindo intervenções dirigidas a uma função/domínio cognitivo específico e intervenções para os défices cognitivos generalizados.
Estas intervenções serão holísticas e estarão focadas na otimização das funções que foram lesadas, com vista à melhoria da qualidade de vida tanto dos pacientes como da sua família.
Dra. Daniela Marques, Cédula Profissional nr. 26221