A adolescência do bebé
A adolescência do bebé surge entre os 18 meses e os 3 anos, sendo o principal sinal disso as constantes birras com episódios de agressividade contra os outros e/ou contra si mesmos, desde choros e gritos sempre que são contrariados.
O porquê desta crise nesta idade entre os 18 meses e os 2 anos de idade ? A origem é um abrupto desenvolvimento do cérebro, seja emocional e intelectualmente e a nível motor, o que denúncia um processo de maturação muito repentino, pois até por volta dos 18 meses, a criança sente-se como que "fusionada" emocionalmente e fisicamente com a progenitora, a forma como se perceciona é não-separada totalmente, como se o cordão umbilical real cortado à nascença aquando do parto ainda persistisse mentalmente. Esta crise inicia o grande processo de rutura com esta simbiose inicial ou construção originária, um processo de cisão e autonomização que torna progressivamente a criança num indivíduo independente.
Pelo que quanto mais adaptativa for a resposta afetiva, emocional e comportamental dos pais, mais rápido diminuirá a ocorrência destas crises que vem muitas vezes acompanhada de alterações do sono e do apetite, devendo os pais manterem a calma e a compreensão de modo a não exponenciarem os conflitos, ensinando assim o bom comportamento, podem sentar-se ao lado do menor e aguardar até que se acalme, tentar abraça-lo ou simplesmente aguardarem estando fisicamente presentes, para que a criança não se sinta emocionalmente desatendida pelo adulto.
Dr. Adérito Cavaco, Cédula Profissional nr. 2270
O porquê desta crise nesta idade entre os 18 meses e os 2 anos de idade ? A origem é um abrupto desenvolvimento do cérebro, seja emocional e intelectualmente e a nível motor, o que denúncia um processo de maturação muito repentino, pois até por volta dos 18 meses, a criança sente-se como que "fusionada" emocionalmente e fisicamente com a progenitora, a forma como se perceciona é não-separada totalmente, como se o cordão umbilical real cortado à nascença aquando do parto ainda persistisse mentalmente. Esta crise inicia o grande processo de rutura com esta simbiose inicial ou construção originária, um processo de cisão e autonomização que torna progressivamente a criança num indivíduo independente.
Pelo que quanto mais adaptativa for a resposta afetiva, emocional e comportamental dos pais, mais rápido diminuirá a ocorrência destas crises que vem muitas vezes acompanhada de alterações do sono e do apetite, devendo os pais manterem a calma e a compreensão de modo a não exponenciarem os conflitos, ensinando assim o bom comportamento, podem sentar-se ao lado do menor e aguardar até que se acalme, tentar abraça-lo ou simplesmente aguardarem estando fisicamente presentes, para que a criança não se sinta emocionalmente desatendida pelo adulto.
Dr. Adérito Cavaco, Cédula Profissional nr. 2270